quarta-feira, 24 de março de 2010

Perigo? Não...rs

A única foto que tiramos no Maturuca, e essa foi sem querer: Lúcia e Betânia almoçando. Depois descobrimos que por cada foto deveríamos pagar R$ 5,00 (Cinco reais), rs.

Na última postagem falei sobre o nosso pouso forçado no Maturuca. Como eu disse anteriormente, nós não tínhamos noção do perigo que estávamos correndo, mas não havia outra solução para o problema.

Pousamos no Maturuca e logo o avião estava cercado pelos índios, a maioria crianças. A Betânia, inocente, já saiu do avião cantando "Três palavrinhas só", e eu, mais inocente ainda, seguia a cantoria, ensinando as crianças. Logo uma senhora fez cara feia e a Betânia perguntou se poderia ensinar a canção. "Tem que perguntar do tuxaua", foi o que ela respondeu. Nos recolhemos a nossa insignificância, rs.

O tempo passado no Maturuca foi longo. Logo que chegamos ali, começou um temporal, por isso não pudemos decolar rumo ao Maracanã. Apesar de aquela tribo ser católica (estão inclusive construindo um templo ali), não fomos feitos reféns, como em um passado não muito distante aconteceu com outros cristãos desavisados.

Eles nos ofereceram comida e ficamos lá até as 13h, quando decolamos para o Maracanã. Graças a Deus tudo correu bem e não fomos maltratados. Deus é fiel em tudo o que faz, e não seria diferente desta vez. Ele estava nos guardando.

Só quem não sabia desse pequeno detalhe eram o pastor Raimundo, pastor da congregação do Maracanã, o Aurino Jr., que é pastor mas eu chamo de Aurino Jr porque conheço ele desde criança, e o João, que foi na viagem para ajudar no serviço. Como nós estávamos demorando demais a chegar, eles achavam que os índios nos tinham feito de reféns, olha só! rs. Mas correu tudo bem.

Tentarei postar algo amanhã sem falta, para continuar essa história sem fim, rs. Abraços,

Tia Sara

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pouso forçado













De cima para baixo, a aldeia Maturuca vista do avião; eu olhando o visual, rs; a vista saindo da pista do Aeroporto de Boa Vista; o Christoph ensinando a Carla a pilotar o avião, rs; a Carla olhando a pista, antes de decolarmos; Betânia e eu; a Carla; a Betânia; a Aline e a Lúcia; antes de decolarmos, Aline, Carla, eu, Betânia e Lúcia; Carla, Aline, Betânia, Lúcia e Christoph; o avião de Asas; Carla, Betânia e Christoph rumo ao avião.
Olá, pessoal. Continuo a narrativa da nossa viagem ao Maracanã.
Saímos do Aeroporto Internacional de Boa Vista às 9h da manhã do dia 05 de março, última sexta-feira. O Christoph, piloto da Missão Asas de Socorro que estava nos levando, nunca tinha voado na região. Ele nos deu as instruções de como deveríamos embarcar, citou as normas de segurança, e não esqueceu de nos lembrar onde estavam aquelas simpáticas "bolsinhas" de plástico, caso tivéssemos algum mal-estar.
O avião tinha exatamente seis lugares, que estavam ocupados pelo Christoph e pela Carla na frente, Betânia e eu atrás, Lúcia e Aline mais atrás. Viajamos durante cerca de 50 minutos. Foi quando começou o mal tempo na região onde íamos pousar. O piloto tinha duas opções: encontrar uma pista em um lugar próximo ou voltar para Boa Vista. Ele tinha que decidir logo, porque não tínhamos combustível para ficar gastando à toa.
A Carla não queria voltar para Boa Vista e tratou logo de ajudar o Christoph a achar uma pista. Há muitas aldeias na região, então era tudo uma questão de tempo. Logo ela avistou uma pista e pousamos. Estávamos na aldeia Maturuca, uma região católica que até pouco tempo atrás prendia qualquer pessoa que ousasse pousar com um avião sem avisar previamente. É claro que nós não sabíamos disso. E lá fomos nós, rs.
Até amanhã...

terça-feira, 9 de março de 2010

A partida


Na foto de cima, da esquerda para a direita, a Lúcia, o Jr, eu, o Vilmar, a Betânia, o Christoph atrás dela, a Carla e a Aline. Na foto de baixo, eu e o meu amoreco, de quem eu já estava com saudades antes mesmo de partir.

Olá, pessoal. Vou dividir em alguns capítulos a minha viagem ao Maracanã.

Acordei cedo da manhã do dia 05 de março, sexta-feira passada, para a viagem. Na verdade eu acordei às 2h da manhã, às 3h e às 4h, porque como eu durmo muito e tenho dificuldade de acordar cedo, toda vez que eu tenho compromisso de manhã cedinho fico preocupada em não chegar tarde. Isso porque eu tinha programado o celular para despertar às 6h.

O Júnior, meu namorado, foi me buscar em casa às 7h30 e logo estávamos no Aeroporto Internacional de Boa Vista, de onde o avião de Asas de Socorro ia partir rumo ao Uiramutã. De cara encontrei com a Lúcia, cozinheira oficial da missão, que o Jr me apresentou (eles são da mesma igreja). A Betânia um pouquinho antes de mim com o Vilmar, esposo dela, seguida pela Aline e o Tiago (noivo dela), e a Carla, diretora do Somir, missão que dá suporte às regiões indígenas, da Igreja Batista Regular Central de Boa Vista.

Estávamos nos despedindo dos nossos queridos depois de já ter deixado parentes em casa. É sempre uma hora meio chata, porque nosso pensamento fica um pouco na cidade, nos problemas, nas coisas que deixamos para fazer, mas Deus supre tudo. E é sempre bom porque nos retiramos dos lugares-comuns, e conseguimos pensar em alguns assuntos que às vezes exigem distância, como eu pude pensar em como estou tão envolvida nas atividades ministeriais que estou deixando a desejar na minha vida espiritual.

O capítulo da nossa viagem continua ao longo da semana. Beijo grande,

Tia Sara

quinta-feira, 4 de março de 2010

Viagem ao Maracanã


Na foto, a Betânia e eu. Essa é uma das minhas inseparáveis companheiras de ministério, labuta e oração...Como meu coração está feliz de poder viajar com essa que é mais que uma irmã em Cristo!!! Deus te abençõe, minha irmã!


Olá, pessoal. O post de hoje é dedicado a uma viagem que eu e uma equipe super jóia vamos fazer à região do Maracanã, no Uiramutã, norte do Estado.


Fomos (eu, Betânia e Aline) escaladas pela Ires, missionária de tempo integral da Apec em Roraima, para irmos à região dar aulas para professores de crianças. A viagem está sendo promovida pela Igreja Batista Central através do Somir, um ministério de apoio às populações indígenas.


Como só há ônibus para a região nas terças e sábados, vamos amanhã, 05 de março, de avião. Quem nos levará será um piloto da missão Asas de Socorro. Como o avião é pequeno, nossas bagagens já foram na frente com uma parte da equipe, que também levou alimentos e outras coisas mais, ao longo de 10 a 12 horas de viagem.


Peço que, por favor, você ore em nosso favor, principalmente por mim. Nunca dei aula para um grupo de professores indígenas, e eu geralmente fico insegura quando não conheço a turma para a qual vou ministrar. Além disso, estou saindo de uma semana bem cheia de trabalho e outros compromissos, então vou chegar lá meio cansadinha, rs.


Quando chegar, conto pra vocês como foi a experiência.


Bjocas,


Tia Sara

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ore pelo Haiti

Na foto, crianças haitianas.


Estou reproduzindo abaixo e-mail enviado pelo pr. Gilberto Celeti, presidente nacional da Apec, sobre a situação dos obreiros da missão no Haiti. Abraços,

Tia Sara

"Os obreiros da Apec no Haiti (...) não sofreram nenhum dano por ocasião da tragédia que assolou o país.
Na ocasião do terremoto, alguns jovens americanos estavam participando de um projeto especial de evangelização de crianças junto com os obreiros do Haiti e também nada sofreram.
Ore, por favor, agradecendo a Deus por este livramento e também pedindo ao Senhor que de alguma maneira use estes obreiros ali neste momento de crucial necessidade em todos os sentidos.
Levantemos um clamor ao Senhor em favor das crianças haitianas.

Gilberto Celeti."